sábado, 31 de agosto de 2013

Projeto Escola e Museu no GEC Rio de Janeiro - 3ª CRE - Visita Interativa ao Museu Nacional

No dia 22 de agosto de 2013, o Ginásio experimental Carioca Rio de Janeiro, da 3ª Coordenadoria Regional de Educação participou da 2ª visita interativa, no horário da manhã, referente ao Projeto Escola e Museu: Espaço Interativo de Educação e Arte em Novos Saberes. A visita foi realizada no Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista.

Participaram da visita alunos do 7º e 8ª anos acompanhados dos professores Leonardo, de artes e Mariane, de língua inglesa.
Ao chegarem ao Museu Nacional os alunos foram recebidos pelos mediadores Henrique e Jade, que acompanharam o grupo ao longo de toda a visita. Foi realizada uma breve apresentação com o grupo de alunos que eram entre 13 e 14 anos e que pertenciam as turmas de 7º e 8º anos da escola.

No roll de entrada os mediadores explicaram que o museu já foi residência de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II e que na visita todos também verão objetos pessoais das viagens da família real.

O roteiro realizado com o grupo de alunos abordou reflexões de eventos bem particulares que ocorreram ao longo de bilhões de anos e que nos possibilitaram chegar ao atual estágio de evolução, bem como sobre a longa busca do ser humano pelas suas origens.
A visita iniciou com os mediadores perguntando aos alunos “De onde viemos?”. Neste momento alguns alunos deram variadas respostas como local onde moram, bairro ou família. Os mediadores abordaram após a resposta do grupo um pouco da história do meteorito Bendegó, que os alunos viram logo no roll de entrada do Museu.
O meteorito de Bendegó foi apresentado como o fóssil mais antigo do Museu e que o mesmo representa o resto de uma vida antiga, onde pode-se estudar a origem do Planeta Terra.
O aluno Diego perguntou se o meteorito era de verdade e do que era feito. Os mediadores explicaram que o meteorito é de verdade e que mesmo é feito de vários elementos minerais. Os alunos receberam informações que o meteorito foi encontrado na Bahia no século XVIII, lá ele era considerado um patrimônio da cidade, e que somente no século XIX o mesmo foi trazido para o Museu Nacional se tornando um patrimônio na instituição.
Neste momento todos os alunos do grupo puderam tocar no meteorito e sentiram a baixa temperatura que o mesmo apresenta. Muitos registros fotográficos foram feitos.

Em seguida todos foram convidados a visitarem a parte superior do prédio. Lá todos foram apresentados a linha do tempo que mostra a evolução da vida.
Os alunos observaram a linha do tempo e interagiram com os mediadores fazendo perguntas e levantando algumas hipóteses.

A mediadora Jade auxiliada pelo professor Leonardo abordaram um pouco a noção de tempo que se torna difícil, pois na linha da evolução da vida são vistos animais de milhões de anos passados. De uma forma lúdica a mediadora Jade abriu os braços e considerou a ponta do dedo o período de tempo onde o homem surgiu no planeta, dessa forma os alunos compreenderam um pouco melhor.
Os alunos sinalizaram alguns animais que foram extintos como os dinossauros, assim como outros que sobrevivem até os dias atuais e que surgiram a milhões de anos atrás.
Todos foram visitar o setor dos fósseis e o mediador Henrique explicou a presença de dinossauros no Brasil. Os alunos registraram por meio de fotografias os fósseis e questionaram o tamanho da cauda do “Dinoprata”, neste momento foi explicado que a cauda servia para o equilíbrio do corpo do animal. Também foi abordado como era a alimentação dos dinossauros.

No fundo da sala todos se sentaram ao chão e observaram dois setores com imagens diferentes de fósseis e paisagem. O mediador Henrique perguntou ao grupo o que viam de diferente nas imagens. Após a abordagem dos alunos o mediador Henrique explicou que as duas paisagens mostravam um mesmo lugar, a Chapada do Arari, no estado do Ceará, e que a única diferença era 5 milhões de anos, uma imagem retratava o espaço à 110 milhões de anos e a outra à 115 milhões de anos. Algumas diferenças foram vistas pelos alunos e sinalizadas pelos mediadores.
Também foi abordada a causa da extinção dos Dinossauros que ocorreu por uma queda de um meteorito no planeta Terra. O meteorito bateu no solo do planeta e retornou para o espaço, o que ocasionou uma nuvem de poeira. Esta nuvem transformou os dias em noite e as plantas começaram a morrer pela falta de luz solar, com isso os dinossauros foram morrendo também, chegando a extinção.
Naqueles tempos os roedores viviam sempre muito escondidos em tocas, após a queda do meteorito os roedores começaram a sair das tocas e habitar o planeta. Os mamíferos surgem neste momento.
Todos os alunos foram convidados a apreciarem o fóssil da Preguiça Gigante e tiveram uma explicação sobre a “Era do Gelo”.

No setor da humanidade todos conheceram um pouco da origem dos homens. Os mediadores desmistificaram a origem do homem do macaco, abordando que o homem tem um ancestral em comum com o macaco, porém a ciência ainda não descobriu qual é.

Na sala todos puderam apreciar várias vitrines como Australopithecus e Homo Habilis que mostrava a ossada dos mesmos.
Foi realizada uma comparação entre o corpo dos Australopithecus com o Homo Erectus. Foi visto que os Australopithecus possuíam os dedos unidos o que dificultavas trabalhos manuais já os Homo Erectus os dedos começam a se soltar o que facilita o manuseio de alguns objetos.
Para a evolução a posição ereta auxiliou o dia a dia do homem, pois assim diminuía a chance do homem ser caçado por animais, porque o seu campo de visão ficou melhor.
O Homo Erectus apesar de conhecer o fogo também passou a ser nômade, ou seja a morarem em vários lugares.
Em outra vitrine todos apreciaram algumas características do Homo Sapiens Arcáicos, como o corpo coberto por pêlos, por viverem na época da Era do Gelo e de conviverem com a preguiça gigante. Neste momento o homem torna-se sedentário e fixa moradia em um local.
Na última vitrine todos viram o Homo Sapiens Moderno, que somos nós, estamos em todos os continentes e que produzimos cultura por meio de objetos para identificar o cotidiano, ritos e etc.
Convidados a irem a sala do Egito todos viram o acervo egípcio do Museu, entre múmias e peças da cultura do povo egípcio.
Os mediadores explicaram aos alunos a diferença do material que é feito a squifes que é madeira e o sarcófago que é feito de pedra. Uma breve explicação sobre o processo de mumificação foi abordado, onde foi falado que era muito caro ser mumificado e que só se mumificava pessoas importantes, pois na cultural egípcia se acreditava que o corpo mumificado seria aproveitado para a vida eterna.

Na sala do Mediterrâneo os mediadores mostraram o acervo e citaram a história de Zeus e Promete Us Deuses da mitologia Grega, assim como as obras retratam a identidade de um povo.

Ao longo da visita foi lembrado que o Museu está em um prédio que foi um palácio e que alguns detalhes dos tetos lembram o tempo em que o prédio era palácio. Como os detalhes dourados com as iniciais de D. Pedro II e o teto do espaço que era o oratório todo pintado de azulo como o céu.

Foi abordada na visita a mumificação aqui no Brasil com índios da Amazônia.
Para finalizar o grupo de alunos foram reunidos e a pergunta inicial da visita voltou a ser lembrada “De onde viemos?” e neste momento os alunos deram outras respostas como de povos antigos ou da evolução da vida entre outras.

Os mediadores encerraram a visita convidado os alunos a voltarem ao Museu com seus familiares ou em outros momentos, pois todos devem se apropriar do espaço e explorarem as exposições permanentes e provisórias.





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